O Bahia protagonizou mais um capítulo emocionante da sua história no último domingo. Com gol nos acréscimos, o Tricolor venceu o Palmeiras em pleno Allianz Parque e reforçou uma mística que já dura mais de três décadas. Essa crença, batizada de “eterno gol de Raudinei”, ganhou ainda mais força graças a Kayky. O jovem atacante, com apenas 21 anos, já coleciona momentos inesquecíveis com a camisa azul, vermelha e branca.

Origem da mística: o eterno gol de Raudinei
Em 1994, no clássico Ba-Vi, o Bahia precisava de um gol no apagar das luzes para garantir o título estadual. Foi então que Raudinei Anversa Freire, aos 46 minutos do segundo tempo, fez história e eternizou a crença de que, para o Esquadrão, o jogo só acaba após o último apito.
Desde aquele dia, a torcida tricolor abraçou essa mística como símbolo da esperança. Assim, independentemente das adversidades, sempre há a expectativa de um final épico.
Kayky e a tradição de decidir nos minutos finais
Neste ano de 2025, em que a lenda completa 31 anos, Kayky tem personificado esse espírito como poucos. O atacante, em sua segunda passagem pelo clube, já foi decisivo em momentos cruciais, reforçando ainda mais a tradição.
Neste domingo, 27, contra o Palmeiras, a história se repetiu. Aos 47 minutos do segundo tempo, Kayky tabelou com Cauly, invadiu a área e tocou com categoria para garantir uma vitória histórica no Allianz Parque. Portanto, o Bahia quebrou um jejum de 13 anos sem vencer o time paulista fora de casa.
Decisivo também no Campeonato Baiano
Além desse feito, Kayky também foi fundamental no título do Campeonato Baiano de 2025. Na grande decisão contra o Vitória, novamente nos acréscimos, o jovem atacante marcou o gol do título. Assim, consolidou sua imagem de “salvador do apagar das luzes”, emocionando ainda mais a torcida.
Força do elenco e rodízio como diferencial
Após a vitória sobre o Palmeiras, Kayky fez questão de destacar a importância do elenco. De acordo com ele, o rodízio promovido por Rogério Ceni foi essencial para manter o time competitivo em meio à maratona de jogos.
“São muitos jogos na temporada, isso é difícil, e o que faz ficar fácil é o elenco. Com um elenco recheado dá para mudar bastante, fazer um rodízio, quem entra decide. Então foi importante esses três pontos para a gente”, declarou o camisa 37.
Desse modo, o Bahia consegue preservar a intensidade e ainda buscar grandes resultados.
O que vem pela frente
Agora, embalado pelo triunfo histórico, o Bahia já vira a chave. Na próxima quarta-feira, 30, enfrenta o Paysandu pela ida da terceira fase da Copa do Brasil, no Estádio Mangueirão. Em seguida, no sábado, 3 de maio, encara o Botafogo na Arena Fonte Nova, com expectativa de casa cheia.
Enquanto isso, a torcida mantém viva a fé no “eterno gol de Raudinei”, sabendo que, com Kayky e companhia, o Bahia promete seguir surpreendendo e emocionando em 2025.