O Bahia vem se destacando em 2025 por sua produção ofensiva, com 50 gols marcados na temporada. No entanto, embora o número geral seja expressivo, os atacantes da equipe vivem um momento delicado. Nos últimos 10 jogos, por exemplo, o setor de ataque foi responsável por apenas 4 dos 13 gols marcados — o que representa cerca de 30% do total.

Produção ofensiva limitada pelos atacantes
Entre os nomes do setor, Erick Pulga é o que apresenta melhor rendimento recente. O atacante marcou dois gols nas últimas partidas, contra o Nacional e o Mirassol. Por outro lado, Lucho Rodríguez e Ademir enfrentam um jejum preocupante. Embora Lucho ainda seja um dos artilheiros da temporada, ele não balança as redes há seis jogos. Ademir, por sua vez, não marca desde o confronto contra o The Strongest, em março.
Além disso, os reservas Willian José e Kayky também não vivem boa fase. O camisa 12, que chegou para ser referência na área, não marca desde fevereiro. Já Kayky teve seu último gol anotado na final do Campeonato Baiano, contra o Vitória.
Rogério Ceni reconhece as dificuldades
Durante entrevista coletiva, após o triunfo sobre o Ceará, Rogério Ceni comentou a fase do ataque tricolor. O treinador admitiu que o time vem encontrando dificuldades para finalizar com eficiência.
“Temos sofrido muito para fazer gols, para criar oportunidades”, destacou. Segundo ele, é natural que o desempenho ofensivo caia ao enfrentar adversários mais qualificados no Brasileirão e na Libertadores, em comparação ao Campeonato Baiano.
Nova oportunidade para virar a página
Diante disso, o duelo contra o Atlético Nacional, nesta quinta-feira (24), às 21h, na Arena Fonte Nova, surge como uma excelente oportunidade para o ataque tricolor voltar a marcar. Caso o Bahia vença, poderá assumir a liderança do Grupo F da Libertadores.
Portanto, o momento é de atenção, mas também de confiança. O técnico e os torcedores esperam que os atacantes reencontrem o caminho das redes e retomem o protagonismo na equipe.