O Bahia tem um grande desafio pela frente nesta quinta-feira (17), quando visita o Cruzeiro no Mineirão pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para conquistar sua primeira vitória na competição, o Tricolor precisará quebrar um tabu que dura mais de uma década: não vence a Raposa em Belo Horizonte desde 2013.

Última triunfo foi histórica
Na ocasião, o Bahia venceu o Cruzeiro por 2 a 1, com gols de Marquinhos Gabriel e Anderson Talisca, garantindo sua permanência na Série A daquele ano. Desde então, os duelos fora de casa têm sido complicados para o Tricolor. Ao todo, foram sete partidas disputadas em Minas Gerais, com seis derrotas e apenas um empate.
Retrospecto desfavorável como visitante
Analisando o histórico geral dos confrontos em Belo Horizonte, a vantagem segue com o time mineiro. Em 14 jogos, o Bahia venceu apenas duas vezes — uma em 1991 e outra em 2013 —, empatou seis e perdeu outras seis. No retrospecto total, somando jogos em todos os estádios, o Cruzeiro venceu 31 vezes em 59 partidas. Já o Esquadrão soma 14 vitórias e 14 empates.
Situação atual do Cruzeiro pode favorecer o Bahia
Por outro lado, o momento atual do Cruzeiro pode ser um alento para o Bahia. O time mineiro não vence há quatro jogos. Foram duas derrotas seguidas na Copa Sul-Americana, uma goleada sofrida para o Internacional por 3 a 0, e um empate diante do São Paulo no Morumbis. Dessa forma, o clima na equipe celeste é de pressão e desconfiança.
Gabigol é arma perigosa da Raposa
Contudo, o Bahia também precisará lidar com um adversário familiar: Gabriel Barbosa, o Gabigol. Agora reforço do Cruzeiro, o atacante tem bom histórico contra o Tricolor. Ao longo da carreira, enfrentou o clube baiano sete vezes, marcou seis gols e deu duas assistências. Logo, a defesa do Esquadrão deve redobrar a atenção com o camisa 99.
Conclusão: chance de mudar a história
Portanto, mesmo com um histórico desfavorável, o Bahia tem uma grande oportunidade de mudar o rumo da sua campanha. Se conseguir superar o Cruzeiro fora de casa, o time não apenas encerra um incômodo jejum, como também conquista moral para a sequência do campeonato.